sábado, 22 de outubro de 2011

O grão de areia

Digo dentro de mim: Sou a fortaleza forte, o oceano indivisível o céu inabalável
Sou como uma constelação de estrelas, habito nas alturas,nas proximidades de Deus. Vago na extremidade dos meus pensamentos e me fortaleço na sua presença. Eles dizem: Sua fortaleza é destrutível e seu oceano divisível, suas estrelas não passam de poeira, e seus pensamentos como grão de areia.
E eu vos digo: Sou encanto em meu ser, fragrância em meu exalar, rocha em minha força e música em minha composição. Eles dizem novamente: Tu não passas de orvalho que desaparece pela manhã, nuvem passageira, neblina que se dissipa. E eu vos digo: Eu sou o mundo e habito nele, sou o caseiro do jardim de Deus, o universo de minhas poesias, o nascimento do meu querer, sou como o ouro provado no fogo, dons dos meus dons, amor do meu amor, fé da minha esperança, e esperança da minha fé.   Sou caos e tragédia, vida e morte, poesia e alegria, tristeza e lagrimas, amor e ódio.   Somos todos como um cosmo, toda a estrutura universal em sua totalidade, mas vós duvidais, eram o universo mais passais a ser fragmentos de rochas partidas sem luz, eram o oceano forte mais passais a ser como um lago sem vida, eram o nascimento do amor mais passais ser sua morte.  Vós sois o mistério do porque, a grandeza da vida e a pequenez da vossa imensidão

 Por Manfrá

3 comentários: