sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O incógnito












Entre o nascer e a morte da vida
Há obscuridade no presente
Há obscuridade no passado
Há obscuridade no futuro
Há os que entendem
E os que fingem entender
O incógnito imensurável
Do ser humano
Não há sentido
Não há compreensão
Há inquietação sobre o que somos
Há mentiras que escondemos
E verdades que não falamos
Não há força
Não há milagre
Há impotência em nossas mãos
E desespero em nosso furor
Resta as lagrimas
A pergunta do por que
E o silêncio da resposta
Não há razão
Não há cura
Há egoísmo em nossa paixão
E eufemismo em nossos erros
Há desculpas de mais
E sinceridade de menos
Há reclamações de mais
E iniciativas de menos
Não há entendimento
Não há progresso
Não há explicação
Entre o nascer e a morte da vida
Para o sossegar
De nossos medos
De nossas angustias
De nossas decepções
Há não ser a morte ou Deus


Por Manfrá

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