sábado, 20 de abril de 2013

Ato de amor





















Voce sabe que eu nunca a esquecerei, use e abuse de mim amor
Você sabe que eu estou aqui, perdido no meu mundo
Tudo aquilo que você sente
Não precisa ficar preso na sua mente
Busque a recompensa dentro de você
Injete boas amizades em sua veia
E vicie num amor que te faça bem
E nunca deixe de amar
porque alguém não soube te amar
Não é ilegal estar apaixonado
Não é errado chorar por quem ama
Não é tolice se entregar
Não é pecado ter esperanças
O unico pecado é perder as esperanças
E se voce perder a esperança
È melhor que perca a vida
Vou fingir que nada aconteceu
Mas minha respiração pode entregar tudo
Eu não soube lidar com tudo isso
E ainda não sei
Só me arrependo de não ter falado
tudo aquilo que eu escondia no meu porão
ou como dizem, coração
E que voce precisava saber
Me queime em sua despedida
Me entregue um adeus de presente
Me diga o que há por trás do meu sorriso
Eu sou louco o bastante? Eu sou magro o bastante?
Eu não me importo nem um pouco? talvez eu seja louco
Eu só quero viver a vida burro e feliz como qualquer um
Eu quero correr com o pôr-do-sol
E envelhecer sem precisar usar viagra
Eu quero um último suspiro
Um último desejo
Perdoe toda a existência
Os maus sentimentos
Isto é somente eu
Um vácuo que ecoa no vazio
Um grito pela vida
Deixe eu defecar nosso amor agora
E cuspir nossas lembranças
E eu conservarei voce longe de mim
Eu sei que um dia voce terá uma vida maravilhosa
Eu sei que você será como uma estrela
No céu de um outro alguém
E eu estarei feliz,
Eu estarei...

Por Manfrá

domingo, 7 de abril de 2013

Ouro, prata e bronze



Farsa de ingenuidade é toda amizade
procurando por interesses
quando a maré abaixa, se vê o resultado
quem ontem chorava hoje faz chorar
quem estava ferido passou a ferir
quando foi curado e aprendeu ensoberbeceu
que as metas para alguns é apenas a si mesmo
que o rosto mal falado era o mais inocente
que o arrependimento era apenas remorso
quando se procura o amor verdadeiro
tem que enfrentar a si mesmo
se seus conceitos eram verdade
ou apenas disfarce
para quem corre e se gaba por chegar primeiro
ouro, prata e bronze passam
para quem te julga e condena por seus erros
ainda que transpareça maior seriedade
lembre-se que o bom ator é palhaço até de circo
ainda que seus amigos se afastem
o tempo revelará os verdadeiros
o humilde aprenderá pela repreensão
o orgulhoso fingirá que é surdo
ainda que acerte e ganhe na loteria, será como o pó
enfeitado de bens que traças e ferrugem consomem
que o vento sopra e leva para longe
Que se decompõe como orvalho pela manhã
não ignore quem te quer fazer feliz
pois maior e mais raro que o ouro é o amor
se o seu erro ou de alguém mostrou o caminho da felicidade
Não ensoberbeça, agradeça!


Por Manfrá

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Charge de diet





Me traga alguém que escute, que não venda comentários
chamas aonde quer que eu toque, incêndio o que quer que eu ame
bussola desorientada o que quer que eu pense, naufrágio na madrugada
mente encalhada, mar de sujeira em minha cabeça
Meu orgulho é minha cicatriz, minha loucura meu paraquedas
meu refúgio é torneira de álcool, roleta russa é paixão aleatória
charge de depressão a noite, pós-guerra depois de uma discussão
recado de ex são espinhos de palavras, flores queimei todas
falsificado sorriso amarelo, promoção barata de farmácia
carro vermelho de desilusão, esmaguei minha cara metade
petrifiquei meus amores, matei meu tesão 
curando meu câncer, metendo a mão boba arrancando seu coração
novela de tragédia, emancipei destruição
durma com isso se puder, que sou o mesmo sem você
estragado, confuso, robusto de faxada
tropeçando, se levantando e levando rasteira
de boca a boca sem dor,mas de boca no chão nem falo!

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Verme de violência

Além de minha persistência encontrei o meu valor, nada de folgueira de São João, era mais como uma lareira no inverno, sem peça de teatro em filme pornô cativante, miseria em novela da tarde, era meu show do ano, toda a vida que eu amava, pertubava e perdoava, para me enriquecer lá na frente, aprendi respeitando o erro e não temendo o medo.   Alegando todo o fato que pudesse me contribuir, me fazendo de façanha nas ruas da amargura, aconchego no berço de minhas mentiras revelando todo o segredo que pudesse me ferir.  Na tolerancia zero eu me despi de tinta e vesti as vestes de minha porca ingenuidade, chamando todo filhote de cruz credo, amamentando o farto peso da razão.  Criei azul no céu de minha invenção para não tropeçar na escuridão dos meus passos, já expeli fogo, sinal de fumaça em minha dor como grito de socorro, já fantasiei a minha partida, já fugi desse hospício que chamam de sociedade, por paz, por culpa, por raiva.  Destruí a tampa da privada para não disfarçar o esgoto encravado no peito humano, laxante de anfetaminas, bulimia de tragedia escolar, na sala da cadeia dos telespectadores eu vi estupros, assassinatos e audiência, quem pagará para ver o colapso mental e a ruptura do corpo santificado? Na mortandade que assola ao meu dia, rastejando pelo chão verme de violência que estima suor por sua propría destruição.

Por Manfrá