Sou sujeira aos olhos da imbecilidade convencional da tragédia humana, eu sou a decadência rastejando por vida, a volúpia corporal desmascarada pela sensualidade trivial, como demônio embriagado, sedento por caos em minha rebelião pessoal. O que dói não é a ruptura, é a escassez de informação vital, envolvendo todos como um nó arreganhado ao pé de Cristo.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
Rinite
Eu vi, vi que era louco
Quando o grito se instalou na garganta
Quando a alma que ama também sangra
Eu vi, vi que era louco
Vivendo no meio dessa gente "sã"
Acostumado ao tédio
Homem subalterno
Eu vi, vi que era louco
Quando os sábios desse mundo
Ensinaram o caminho da guerra
Que classes não é classic
Para quem vive nas classes baixas
Entre cortes cuspidos
Corpos ardidos
Ardendo como chama
Re-vol-ta
Na cara da polícia
Cria da burguesia
Que se repita!
O amor e a poesia
Pois ambas são uma
Apontadas contra a cara da tirania
Seja dos sentimentos
Ou dos generais
Ferido por fardas
Ou canções de amparo
O que o homem não pode inventar
É a minha vida apegada a sua
Sem rinite
Sem artrite
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