Sinta a agulha
Atravessando a sua veia
Negável dor pagável
Que não pode te curar
Arrasta-me para fora
Lambendo a sua ferida
Hoje acordei tão atrasado
Que me fizeram acreditar que é tarde
Tenho tentado me limpar
Esvaziei os meus bolsos
Roubando carteiras vazias
Cheirei cinzas de desespero
Se afogando em um copo de vodca
Enterro-me em meu quintal
Com a pá que eu mesmo comprei
A magoa que não mata
O erro que não ensina
Deixe-me assim
Procurando mais um vendaval
Que possa me levar
Como cinzas desse lugar
Aonde eu não possa ouvir
Você em meu ouvido
Reclamando por ter
Tudo o que sempre mereceu
Não sou você, não insista em dizer
Que hoje a noite será só nós dois
Os mesmos corpos que se odiavam
Por não entenderem o mundo um do outro
Será que não temos mais
Aquela velha quietude
A calma das madrugadas sensatas
A certeza das coisas que não se vêem?
Atravessando a sua veia
Negável dor pagável
Que não pode te curar
Arrasta-me para fora
Lambendo a sua ferida
Hoje acordei tão atrasado
Que me fizeram acreditar que é tarde
Tenho tentado me limpar
Esvaziei os meus bolsos
Roubando carteiras vazias
Cheirei cinzas de desespero
Se afogando em um copo de vodca
Enterro-me em meu quintal
Com a pá que eu mesmo comprei
A magoa que não mata
O erro que não ensina
Deixe-me assim
Procurando mais um vendaval
Que possa me levar
Como cinzas desse lugar
Aonde eu não possa ouvir
Você em meu ouvido
Reclamando por ter
Tudo o que sempre mereceu
Não sou você, não insista em dizer
Que hoje a noite será só nós dois
Os mesmos corpos que se odiavam
Por não entenderem o mundo um do outro
Será que não temos mais
Aquela velha quietude
A calma das madrugadas sensatas
A certeza das coisas que não se vêem?
Por Manfrá