Nessa estrada sem aviso presente
Todos roem as unhas
Acompanhados por um décimo de silêncio
Ouvindo a voz que agora se amontoa debaixo de suas cadeiras
Ratos de extrema inveja
Sussurrando entre as paredes
Sobre as janelas aranhas
Cuspindo teia de vaidades
Adormecem sem terem vivido
Morrem sem terem amado
São como areia entre os dedos
Que se dissolvem pela água
Amontoam arrogância sobre ignorância
E constroem castelos de areia
Deuses de seus próprios anjos
De um umbigo de amarga ambição
Contaminado e inflamado pelo orgulho
Que se eleva mais que seus egos
E se decompõem como folhas
Que se perdem na estação de outono
São como figuras inanimadas
Apenas atrapalhando a paisagem.
São humanos não humanos
Por Manfra
Sou sujeira aos olhos da imbecilidade convencional da tragédia humana, eu sou a decadência rastejando por vida, a volúpia corporal desmascarada pela sensualidade trivial, como demônio embriagado, sedento por caos em minha rebelião pessoal. O que dói não é a ruptura, é a escassez de informação vital, envolvendo todos como um nó arreganhado ao pé de Cristo.
terça-feira, 19 de julho de 2011
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Exalar
Com um olhar entenebrecido e com as mãos atadas
Murmurando um acontecimento inimaginável
Preso a um poço sem fundo
Compondo notas para uma canção sem acorde
Para uma existência que acontece apenas em sua mente
Palavras anestesiadas com gosto de mel amargo
Para alegrar o coração que não bate por amor
Mais apenas pelo simples dever de bater
Humanos que são como cobras que se escondem da luz
E mostram seu verdadeiro caráter na escuridão
Sementes imaginarias que nunca crescem e florescem
Torrentes de água que nunca lavam a alma e matam a sede
Parasitas que se alimentam dos sonhos dos homens
Alimentados por eles mesmos...
Correndo de suas próprias sombras
Gabando-se das suas falhas
Exaltando seus defeitos
Hospedeiros da profunda falta de necessidade
Regando o vaso de planta vazio...
Amamentando a esperança que não existe
Procurando apenas a essência
Que exala do seu interior quando é ferido
Da novela sem atores
Dos partos sem bebes...
Da roda de amigos sem amigos
Das comedias sem risadas
Da dança dos noivos sem parceiro
Do fim que não teve inicio...
Porque nunca existiu um começo...
Esse é o episodio da vida em que a REALIDADE
É apenas IMAGINARIA
Por Manfra
Murmurando um acontecimento inimaginável
Preso a um poço sem fundo
Compondo notas para uma canção sem acorde
Para uma existência que acontece apenas em sua mente
Palavras anestesiadas com gosto de mel amargo
Para alegrar o coração que não bate por amor
Mais apenas pelo simples dever de bater
Humanos que são como cobras que se escondem da luz
E mostram seu verdadeiro caráter na escuridão
Sementes imaginarias que nunca crescem e florescem
Torrentes de água que nunca lavam a alma e matam a sede
Parasitas que se alimentam dos sonhos dos homens
Alimentados por eles mesmos...
Correndo de suas próprias sombras
Gabando-se das suas falhas
Exaltando seus defeitos
Hospedeiros da profunda falta de necessidade
Regando o vaso de planta vazio...
Amamentando a esperança que não existe
Procurando apenas a essência
Que exala do seu interior quando é ferido
Da novela sem atores
Dos partos sem bebes...
Da roda de amigos sem amigos
Das comedias sem risadas
Da dança dos noivos sem parceiro
Do fim que não teve inicio...
Porque nunca existiu um começo...
Esse é o episodio da vida em que a REALIDADE
É apenas IMAGINARIA
Por Manfra
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