segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Maria Joana


E mesmo que a tivesse todas as noites
As falhas não seriam só minhas, e mesmo
Sem medo me verias assim tão louco e tão vivo
Não suportaria viver sem você
Nem sem ela, ela que espelha minha
Verdade sobre a confusa cidade,
Me fez mudar da ilustre ilusão humana
Para a mais serena paz de espírito e
Liberdade...

"Dionisio o poéta invisivel"

Chapéu


"As dores correm para dentro
do chapéu fazendo dali seu refugio
sem deixar nenhum espaço, e você
com uma super-cola o atira sobre
a cara fazendo com que cada sorriso
seja a porta de entrada"


"Dionisio o poéta invisivel"

Sonhos



Tem pessoas que tem um SONHO
Outras vivem um SONHO
Muitas sonham em ter um SONHO
Algumas alcança esse tal "sonho"
E por fim a aqueles que gostam mesmo é de comer os tais sonhos...
eu recomendaria o de " morango"

Rock

Tragédia nossa de cada dia


Alguém da platéia não sorriu e todos olhavam pra ele como se dissesem:Ei desmascaramos você, não se disfarce. E ele disse bem alto para todos ouvirem: Ponderando minha situação evitei encontrar respostas chulas que me fizessem discutir contra um aborto psicologico. Testemunhei que suas tragédias familiares são como a porta para todo o mal que se desencadeia pelo mundo. Vocês se fizeram surdos aos mudos e ignoraram toda a verdade.   Avisos se fizeram presentes em suas caminhadas, mais vocês guiados pela escuridão não enxergaram a luz.   Quem é mais louco que entenda o que isso significa: Deitaram seus próprios corpos em seus túmulos, cavando palavras falsas em suas bocas, seus desejos se tornaram inúteis e seu orgulho obscureceu seu conhecimento. Encravaram uma adaga no próprio peito e sufocaram toda a percepção da realidade.   Mantiveram-nos alienados e esquecidos de nosso objetivo maior a Liberdade e o bem estar de todos.  Agora que me nego a rir de nossa tragédia vocês me culpam por dizer toda a verdade que estava preso em mim.  Será que sou só mais um louco? Ou o espetáculo que estamos assistindo é a nossa própria tragédia?

Por Manfrá

domingo, 30 de outubro de 2011

A Porta














Corra junto comigo
Quero o meu bem querer
Bem junto a porta
Batendo em minha cicatriz
Venha, lhe mostrarei a ferida
Aquela que comigo quer se casar
Ela tem nome de pesadelo
Envolto numa caixa de surpresa
Eu grito: venha ajuntar
Os cacos do meu coração
Que você quebrou!
Que se transbordou de feridas
Feridas que nunca cicatrizam
Corroem o corpo e a alma
Numa única auto-transcedencia
Tem corpo vazio por fora
E vive a se esconder
Seu mundo é o vago
Aquele que não considera
Nem o aborrece
Está tão cheio de amargura
Que envelheceu sem perceber
Agora corre para se rejuvenescer
Antes que o tempo apague
A felicidade que existiu
Quero o meu bem querer
Bem junto à porta
Batendo em minha cicatriz
Quero transportá-la
Para minha mente
Fazê-la possuir o impossível
E recriar sua face em meu castelo de areia
Venha matar a sede
Do corpo e do espírito
Da sede entre nós dois
Que fadiga meu corpo
E esquece a alma
Inventa-me e vai embora
Volta a me dizer e se desvanece
Venha para fora
Quero ver se me aborrece
O teu grito de pavor
Doa enquanto doer,
Ame enquanto amar,
Venha se quiser!


Por Manfrá

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A liberdade


Para muitos a liberdade denomina-se em fazer o que quiser... Poeira na cara de quem fala mal, por que para um sujeito liberto que de nada o prende atitudes grotescas ele não pensa... para covardes que o julgam só mesmo falando pelas costa, por que pela frente é atropelado pela rebeldia e pelo espirito indomável que não se prende nessa vida Não usando rótulos que a sociedade impõe como: hippies ou punks e sim o pensamento de um poeta louco que guiado pelo vento e pela lucidez de alguns momentos lhe torna livre da mais terrível de todas as celas, é aquela que não tem muros mas te prende não tem cheiro mais você sente seu odor...o AMOR



 ROCK...

O incógnito












Entre o nascer e a morte da vida
Há obscuridade no presente
Há obscuridade no passado
Há obscuridade no futuro
Há os que entendem
E os que fingem entender
O incógnito imensurável
Do ser humano
Não há sentido
Não há compreensão
Há inquietação sobre o que somos
Há mentiras que escondemos
E verdades que não falamos
Não há força
Não há milagre
Há impotência em nossas mãos
E desespero em nosso furor
Resta as lagrimas
A pergunta do por que
E o silêncio da resposta
Não há razão
Não há cura
Há egoísmo em nossa paixão
E eufemismo em nossos erros
Há desculpas de mais
E sinceridade de menos
Há reclamações de mais
E iniciativas de menos
Não há entendimento
Não há progresso
Não há explicação
Entre o nascer e a morte da vida
Para o sossegar
De nossos medos
De nossas angustias
De nossas decepções
Há não ser a morte ou Deus


Por Manfrá

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ergue-se

Ergueu-se alta voz do espaço
E disse ao meu ser:
Porque foges de si mesmo?
Tens temor do que?
Eu insistia em não saber
Com medo e incertezas
Que caminhava longe de mim
A voz me cercou e perguntou:
Aonde vais? Esconde-se do que?
Eu perplexo não sabia o que dizer,
A voz insistiu em minha perplexidade,
Corres para onde? Porque te engana a ti mesmo? No instante do meu despertar Levantou-se alto silêncio Entre eu e a voz,  A que me acusava e me advertia.   Em meus pensamentos habitava a ilusão, Em meu culto a devoção, Fugindo de mim estava eu perdido, Procurando abrigo em meio aos meus tormentos, Entre noites de inverno e tardes de verão, Estava eu buscando salvação, Rumando pela estrada, Sumindo ao entardecer, Desaparecendo de mim mesmo, Apagando minha existência, Acreditando na eternidade Da minha juventude E da imortalidade do tempo.

Por Manfrá

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Narinas














Explore-se, Explore-se
E se redescubra,
Seu mundo está perdido
E feriu sua vez,
Tente, tente
Aconchega-se na abertura,
Inale sua fumaça,
E invente seu câncer,
Agora, Agora
Desça pelas escadas,
Encontre o circo,
E escorregue pelas suas lonas,
Olhe, olhe,
Agora sua voz murchou,
Entre pelas narinas,
E suba até o cérebro,
E invente-se, invente-se,
Agora sua voz voltou,
Suba pelas narinas,
Ligue o cérebro,
E descubra-se, descubra-se!


Por Manfrá

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Meu, À Deus!














Olhei para a Natureza e disse em meu dizer:
Deixe a saudade torturar,
Mais não apagar,
A lembrança de o meu escorregar,
Que me fez cair
E aprender a viver,
Hoje posso caminhar,
Entre a floresta descansar,
Hoje sou a causa
De o meu eterno viver,
Fui me buscar
Mais estava perdido
Não me encontrei em lugar nenhum
A não ser dentro de mim,
Aprendi e ensinei assim à minha tribo:
Fortaleça-te,
Seja tua causa,
Ame como o despedir dos mortos
Quando nos abandonam,
Sejam humildes
Como a própria natureza,
Que te tão grande beleza
Não se fez cair sobre o homem
E permaneceu em seu viver,
Regou- suas plantações
E fez crescer seus campos ,
E deu o comer,
A você e seus descendentes,
Deram-lhe a beleza sinfônica,
Do esplendor que reflete
Do rosto de Deus
Em nossa tragédia.


Por Manfrá

sábado, 22 de outubro de 2011

O grão de areia

Digo dentro de mim: Sou a fortaleza forte, o oceano indivisível o céu inabalável
Sou como uma constelação de estrelas, habito nas alturas,nas proximidades de Deus. Vago na extremidade dos meus pensamentos e me fortaleço na sua presença. Eles dizem: Sua fortaleza é destrutível e seu oceano divisível, suas estrelas não passam de poeira, e seus pensamentos como grão de areia.
E eu vos digo: Sou encanto em meu ser, fragrância em meu exalar, rocha em minha força e música em minha composição. Eles dizem novamente: Tu não passas de orvalho que desaparece pela manhã, nuvem passageira, neblina que se dissipa. E eu vos digo: Eu sou o mundo e habito nele, sou o caseiro do jardim de Deus, o universo de minhas poesias, o nascimento do meu querer, sou como o ouro provado no fogo, dons dos meus dons, amor do meu amor, fé da minha esperança, e esperança da minha fé.   Sou caos e tragédia, vida e morte, poesia e alegria, tristeza e lagrimas, amor e ódio.   Somos todos como um cosmo, toda a estrutura universal em sua totalidade, mas vós duvidais, eram o universo mais passais a ser fragmentos de rochas partidas sem luz, eram o oceano forte mais passais a ser como um lago sem vida, eram o nascimento do amor mais passais ser sua morte.  Vós sois o mistério do porque, a grandeza da vida e a pequenez da vossa imensidão

 Por Manfrá

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A Arte



Quem somos nós, os passageiros da madrugada?
Amantes da poesia, da música e da vida
Que atravessam a noite sobre a trilha sonora de uma música ou da própria natureza
Escapam dos barulhos diários
Para repousar no silêncio noturno
Despejamos nossas idéias sobre a lua
E sobre as estrelas descansarem nossos sonhos
A arte que inspira-nos a dedicar a vida a ela
Poetas, músicos, profetas
Testemunhos de sua magnetização
Arte sensata, sádica
Torna-te a vida irônica
Arte que transfigura o horrível em beleza
Que não julga, mas expressa
Abaste-se nos com nossos sonhos
E eleva-nos ao nosso nascimento.   Fugitivos, filhos da poesia, da melancolia, da liberdade, da arte em seu infinito esplendor de cores que sempre irradia para a mente humana, sempre a transportá-lo para uma realidade inimaginável.   Somos sua conquista, seu testemunho e sua revolta, seu começo, sua gloria e sua arte! 


Por Manfra

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O que é?



















Prossiga, entre dois pontos amarelos
Há um meio, há uma saída
Um labirinto invisível
Que carrega nós dois
Armado com fogo
É a dor que queima
Fantasmagórico os vem
São vozes ou vocês?
Viajam pela semente
Rumo ao caminho do Sol
São palavras que não se confessam
Nomes que não bendizemos
Dialeto que não pronunciamos
São beijos quando partem
E lembranças quando ficamos
Se trás os dois, mata um
Até que fere a ferida
E cicatriza o medo
Parte na saída
E volta no começo
È despedida só de ida
O que fica ou vai
Queima a brisa como arte
Se não tem relâmpago
Arde em si
Se me expulsa, volta a doer
Se tem dois amores
Não pode dizer
O que é?



Por Manfra

Amor Òdio Amor

Queres ter amor por mim? Lembrarás-me por minhas qualidades, Queres ter ódio por mim? Lembrarás-me pelos meus erros.   E se escolhestes ter ódio aprenderá comigo... Porque errar é aprender! E se errei foi porque amei a vida e desprezei a morte!
Por que guardas esse ódio dentro de ti? Se tornardes um SER melhor?
Tirastes diante de vós os vossos espelhos que na presença de vosso egoísmo lhe tornam repugnantes ao verbo amar? Destruir vossos laços que lhe prendem ao um verdadeiro verbo SER, torna-vos o quê? Não é o amor que construiu vossas casas, e empilhou vossos mantimentos, e tornou forte o que era fraco? E não foi o ódio que destruiu vossos acampamentos, tornou-vos escravos e reféns do medo? Por qual sabedoria aceitaram o ato de odiar? E não foi o amor que pacientemente aguardou a loucura do ódio? Vestiu o faminto e pôs comida no prato vazio.  Ele solidificou vossas famílias e cuidou de vossos filhos.  E não foi o ódio que se fez esquecer o amor? Ignorou o miserável, enriqueceu-se por vaidade e ganância, roubando ao pobre como ao rico, pôs muros de tijolos entre vós e se fez esquecer-se de vossos vizinhos?
Não crítico nem ao amor, nem ao ódio, mais ao Ser humano que aceita tudo como vos convém saber!
Porque o ódio não tem planta e nem raiz
E amor não se rega pelas chuvas de verão
Nem traduz o verbo matar ao verbo odiar
Porque ambos são o mesmo
E ferem do mesmo aguilhão
São postas juntas num campo de batalha
Lutam e se amam pelo mesmo motivo
Pregam na cruz um ao outro
Constroem guerras e derrubam sonhos
Cavalgam juntos e si matam
Esquecidos de seus céus
Dor no ódio e amor ao amar
È o que falta ao mundo caído.

 Por Manfra

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Imagem


Vejam isto, são somente aparência.
Uma mera impressão causada pela vaidade que ofusca suas maiores virtudes. Que imagem transmitem?
Uma imagem fabricada pelas indústrias de beleza vinculadas pelos meios de comunicação e propaganda? Qual é a realidade que transportaram para suas vidas? Uma vida artificial?
Como querem ser lembrados? Pela vossa mera aparência? Ou pela vossa realidade que habita dentro de vossos espíritos? O que buscam? Aceitação? Aparência de apropriação dos bens de consumo mais altamente valorizados? Desejam ser admirados pela beleza exterior ou pela beleza interior?  São apenas manequins ambulantes sem alma e coração? Tentaremos aperfeiçoar a nossa imagem em vez de nós próprios?Escolheremos ser amados como? Por nossa beleza aparente? Ou por nossa beleza espiritual? Digo o que somos exteriormente. Esquecemos do lado de dentro e nos preocupamos somente com o lado de fora? Aquela que mata a verdadeira identidade, a essência de cada um de nós.  Troquem o verbo TER pelo verbo SER e sejam. Verdadeiros, reais e não somente uma imagem. Priorizem as vossas qualidades intelectuais e espirituais. Não deixem que a vossa aparência seja maior que o vosso caráter, não se vendam. Vistam-se de humildade e preencham o vosso coração com simplicidade de caráter.  Não existe estereotipo perfeito.  Não se espelham na beleza alheia.  Não nos contentamos com a vida que temos em nós.  Queremos viver a dos outros, uma vida imaginária. Seguiremos o curso desse mundo aonde se prestigia o material, a imagem, o valor financeiro?  Seremos cúmplices de uma sociedade que AMOU mais os seus bens do que seus semelhantes? Ou andaremos na contramão por um caminho desconhecido que nos levará ao encontro de nós mesmos?

A Maior riqueza do mundo não são as coisas visíveis
Mais sim as invisíveis. O amor, a humildade, e o interesse são os moldes em que as coisas se formam, e se configuram para se apresentarem a nós.  Com o que estamos moldando as formas que se apresentam a nós e aos outros?



Por Manfra

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Desapego








 Garuva PR - 2011


E do vasto campo a fiel escultura
Escopida por ventos e enigmas
Composta por rochas e árvores
e animais selvagem e livres
Atraem desgostosos e aborrecidos
Com os homens e suas obras
Aventureiros e amantes
Fugitivos de uma sociedade manipulada
De uma civilização imperfeita em constante
crescimento para o amor material
Aonde a honestidade e verdade se fazem escassa
E o suborno enfraquece seus espíritos
São pobres de amor e ricos em egoísmo
São lacunas não preenchidas
De um vazio sem procedentes
Ah! Se fossem humildes como a própria natureza
Em lugar das regras feitas pelos homens
Habitaria em seu interior a liberdade
de uma vida despojada de deveres angustiantes
e sentimentos fracos e sem sentido
Haveria paz e amor verdadeiro
E uma concentração de pensamentos positivos
Construídos sobre a base da verdade


Bill Hicks

Aí está um cara que sou muito fã, Bill Hicks foi um americano comediante stand-up , crítico social , humorista e músico que nos deixou em 1994 vitíma de câncer no pâncreas na idade de 32 . Seu material em grande parte consistiu em discussões gerais sobre a sociedade, religião, política, filosofia e questões pessoais.   Ele criticava o consumismo , superficialidade , mediocridade e banalidade na mídia e cultura popular , descrevendo-os como ferramentas de opressão da classe dominante, no sentido de "manter as pessoas estúpidas e apático"


Resguardado

Deixado agora para fora, eu me auto-despedi e tornei a sair de mim novamente sem rumo e direção.  Estava perdido e não havia sol nem lua para me guiar, as estrelas haviam absorvido sua própria luz, os montes pareciam ter sido engolidos, não havia rastros e nem montanhas tocando o céu que naquela escuridão se apagava.   Meu coração de gelo derreteu e sua água inundou o vazio de minha alma.   Senti frio e tentei me esconder em algum lugar quente mais não havia cavernas nem buracos profundos que eu pudesse me esquentar, nem pele de animal para que me revestisse, nem galhos para que pudesse me envolver.   Fui deixado a naufragar sozinho pela imensidão do mar, meus olhos não encontravam refugio e abrigo seguro.   Não havia terra firme nem icebergs, somente o descontentamento do meu ser. Gritos eram insuficientes, meus sentidos se tornaram inúteis para mim.  Minha força era fraca, havia medo em meu olhar e meu corpo era só dor.  Nuvens não pairavam sobre mim e nem pássaros se fizeram presentes. Em meu espetáculo busquei a vida que tanto rejeitei em meu viver, e que agora se apagava em mim.  Fui posto para além dos meus limites que tanto superestimei.    Agora carrego água em meus pulmões, água podre, água suja, contaminada por mim, por você, por todos que se perderam e se afogaram em suas próprias tempestades.


Somos a nossa própria criação, do berço ao túmulo, da vida a morte. 

Quem és tu?


Por Manfra

domingo, 16 de outubro de 2011

No curso da alma

Pé na estrada, Guaratuba PR -  2011

Pela estrada rogamos ao infinito,
Do despojar ao anoitecer cerramos nossas algemas e buscamos a eternidade, sobre os montes vigiamos nossas almas e se apagamos entre a neblina,
Tivemos medo, tivemos amor, tivemos o mundo em nossos braços e Deus ao nosso alcance, como crianças desejamos ser e buscamos refugio no mar, Como jovens amantes fugindo para se encontrar, como idosos cansados a descarregar o peso de nossas almas.  Estávamos decididos em enfrentar nossos maiores pesadelos, nossos medos.   Que nas noites frias e solitárias derrubam lagrimas e inundam o universo.    Desesperados ansiávamos pela liberdade, a liberdade que nos libertasse de nós mesmos, de nossas angústias, nossas preocupações, nossas obrigações, nossos deveres.   Sobre o vento depositamos nossas lagrimas.   Sobre a garoa fina e tímida purificamos nossos espíritos e encontramos a paz.     A felicidade se fez presente e vencemos nossos medos. 


Por Manfrá



Solidão
















Ainda existo a só
Vejo a solidão, a solidão que me acompanha
Já não mais inimiga
Mais minha única herança
No escuro que me envolve
Encontro seu amparo
Sincera e intensa
No desamparo o consolo
Na angustia a raiva
Quero senti-la e penetra-la
No meu vazio despedaça-la
No silêncio ela se faz forte
Por todos os lados ela me cerca
Aonde poderei me esconder ?
Do seu rosto ameaçador ?
Que invade minha noite
sem pedir licença
Quem és tu ? Solidão
Que se faz tão presente
nas madrugadas insensatas
Solidão meu refugio
Meu esconderijo
Meu abrigo

Por Manfra