
Do despojar ao anoitecer cerramos nossas algemas e buscamos a eternidade, sobre os montes vigiamos nossas almas e se apagamos entre a neblina,
Tivemos medo, tivemos amor, tivemos o mundo em nossos braços e Deus ao nosso alcance, como crianças desejamos ser e buscamos refugio no mar, Como jovens amantes fugindo para se encontrar, como idosos cansados a descarregar o peso de nossas almas. Estávamos decididos em enfrentar nossos maiores pesadelos, nossos medos. Que nas noites frias e solitárias derrubam lagrimas e inundam o universo. Desesperados ansiávamos pela liberdade, a liberdade que nos libertasse de nós mesmos, de nossas angústias, nossas preocupações, nossas obrigações, nossos deveres. Sobre o vento depositamos nossas lagrimas. Sobre a garoa fina e tímida purificamos nossos espíritos e encontramos a paz. A felicidade se fez presente e vencemos nossos medos.
Por Manfrá
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