Sou sujeira aos olhos da imbecilidade convencional da tragédia humana, eu sou a decadência rastejando por vida, a volúpia corporal desmascarada pela sensualidade trivial, como demônio embriagado, sedento por caos em minha rebelião pessoal. O que dói não é a ruptura, é a escassez de informação vital, envolvendo todos como um nó arreganhado ao pé de Cristo.
domingo, 16 de outubro de 2011
Solidão
Ainda existo a só
Vejo a solidão, a solidão que me acompanha
Já não mais inimiga
Mais minha única herança
No escuro que me envolve
Encontro seu amparo
Sincera e intensa
No desamparo o consolo
Na angustia a raiva
Quero senti-la e penetra-la
No meu vazio despedaça-la
No silêncio ela se faz forte
Por todos os lados ela me cerca
Aonde poderei me esconder ?
Do seu rosto ameaçador ?
Que invade minha noite
sem pedir licença
Quem és tu ? Solidão
Que se faz tão presente
nas madrugadas insensatas
Solidão meu refugio
Meu esconderijo
Meu abrigo
Por Manfra
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