sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Poesia de desinteria

"Vou me refazer sem te fazer, vou te entender sem me desentender, vou me reverter sem te inverter, me deixar de deixar pra ser feliz, vou me ocupar com meu espaço, vou esvaziar tua ausência, vou me apagar sem desaparecer, me reconstruir sem destruir, amar sem nada a esperar, vou vê se me refaço, se me desembaraço do teu embaraço, vou ver se me ergo sem pisar em ninguém, vou ser forte na fraqueza, mesmo que não pareça o que seja eu vou ser eu mesmo, se não me perco, me distancio do mundo, do seu mundo, do mundo que criamos em nossos universos. Tentar compreender o incompreendido, sem que me ache por aí perdido, não vou cair na tentação de te fazer presa no meu paraíso, se não vira inferno, tudo do avesso, vou te deixar levar tua vida pra viver, deixar a morte do teu sorriso ressuscitar, dar vida para tua vida cansada de apanhar, vai viver como rei e rainha em minhas poesias, ser dona do meu passado para reviver-me do meu presente, vai entender sem desentender que o poema do louco tem poder, para reviver, para lhe dizer que "Te desejo que da tua vida se faça os espetáculos dos seus sonhos, que teus desejos fortaleçam a ti, que da tua vida se faça presente de Deus e que o impossível seja possível, e esteja em tuas mãos"

                                                       
                                                     Por Manfrá


Um comentário:

  1. nossa cada vez mais me surpreendo com vc...
    que palavras doces lindas esperançosas...
    que Deus continue iluminado sua vida...
    e que vc continue a trazer um pouco de reflexão através dos seus pelos pemas

    parábes ;)

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