terça-feira, 1 de novembro de 2011

Comedores de vaidade

















Comedores de vaidade
Semeando semente morta
Entre os campos daqueles que se foram
Vestindo de linho nobre o trapo sujo
Amontoaram seus próprios filhos
Do deserto á terra fértil
Enriqueceram seus estômagos
Com caras esqueléticas amarelas
Daqueles que se perderam
Entristeceram um mundo que os partiu
Na mais vasta bela loucura
Que é o AMOR
Degustadores da fome que não alimenta
Seu exterior corrompido
Pela ausência de caráter
Nômades numa terra que nunca
Souberam reconhecer
Eram inquilinos mal-amados
Que retiveram mais do que dispunham
Deteriorizadores do âmago
Da vida existente
Colhedores de todas as
Frutas más que existem sobre a terra
Semeando sua própria destruição

A libido de seus egos
Não lhes tornam culpados
Mais a falta de amor
Tira-lhes a inocência



Por Manfrá

Um comentário:

  1. A libido de seus egos
    Não lhes tornam culpados
    Mais a falta de amor
    Tira-lhes a inocência


    falo td adorei... muito bom mesmo...
    parabéns

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