Sou sujeira aos olhos da imbecilidade convencional da tragédia humana, eu sou a decadência rastejando por vida, a volúpia corporal desmascarada pela sensualidade trivial, como demônio embriagado, sedento por caos em minha rebelião pessoal. O que dói não é a ruptura, é a escassez de informação vital, envolvendo todos como um nó arreganhado ao pé de Cristo.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Hino de aberrações
Louvarei, louvarei com meu hino de aberrações
soprarei sobre os instrumentos de vento
para que levem minhas amarguras
Abraçarei meu estandarte
que solenamente representa
minha loucura despojada
sobre uma bandeira de tecido e pouca luz
Com salterios e harpas
hoje engrandecerei minhas anormalidades
amaldiçoando o comum e o trivial
me encherei com teus vinhos
de abominações deselegantes
rios de polvora de minerio
saciando a mente viril
de forte terra
de fogo repulsivo
enchendo tua merda de ouvido
te fazendo enxergar o contrario
do que não há sentido na vida
do pouco que se entende
acham que entendem tudo
o que do nada desconhecem
desconhecem tudo
Por Manfrá
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FODA, seus textos tem uma essência diferente que me atraiu no primeiro contato, gostei de seus pensamentos e visão, parabêns, continue assim!
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