sábado, 26 de maio de 2012

Fascínio ilusório


Não me fascina a sabedoria do mundo e nem o poder dos maus
Nao me dêtem o saber ignorante que escraviza a mente
Nem a pergunta maliciosa que me tenta derrubar
Não sou feito de engimas complicados
Nem de verdades subjetivas
Não sou o que teus olhos vêem
Nem que sua ignorancia julga
Sou mais do que pensa
e menos do que imagina
Não me convence a resposta amargurada
Nem o cabelo branco de sabedoria
Não acredito no amor sem dor
E no sofrimento sem causa
Não confio em senso comum
Nem no consenso sem senso
Me pertuba o silêncio
do grito que há dentro de ti
Me impressiona o lamentar
daqueles que não vemos chorar
me envergonha o pensamento
daqueles que não sabem pensar
Me intristece a alegria
dos que prosperam com o mal
Me fadiga o cansaço
daqueles que nunca aprendem
estranhos no pensamento da paz
restos de um fascínio ilusório

Um comentário: