Sou sujeira aos olhos da imbecilidade convencional da tragédia humana, eu sou a decadência rastejando por vida, a volúpia corporal desmascarada pela sensualidade trivial, como demônio embriagado, sedento por caos em minha rebelião pessoal. O que dói não é a ruptura, é a escassez de informação vital, envolvendo todos como um nó arreganhado ao pé de Cristo.
domingo, 21 de julho de 2013
Peito fértil
Ela se isolou em meus pensamentos
de passagem larga e cor quente
pintada em meus neurônios
agora, o que quer eu eu pense
vem me levar como avalanche
em sinônimo de morte ou não
agarrar aquilo que eu respiro
aonde eu tropecei e deixei sangue
minhas feridas cravaram nomes
quando partido desse mundo fiquei
encontrei colo num olhar
vontade de deixar tudo e sumir
não por covardia ou medo
mas de encontrar além do que impõem
humanidade de verdade
seiva forte que brota da terra
do peito fértil de cada um
Por Manfrá
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