quinta-feira, 7 de março de 2013

Eles e elas





















Cansei, amei, me desgastei
Sofri, venci, aprendi
Dos enredos sem arrancho
Restaram as marchas fúnebres
Das comédias sem final feliz
Aplausos sem consideração
Debruçado em minhas idéias
Verdades inusitadas
Passos determinados
Por caminhos errantes
Retas convenientes
Por estradas tortuosas
Sinuoso é o coração
Que rasga o corpo e a alma
Louco é o saber
A descobrir esse oculto
Velado está o destino
Que encoberta a vastidão
Do inquieto coração humano
Sempre a perscrutar devaneios noturnos
Sedento é o desvendar
Que encobre esse pulso
Que bate em minha ferida
E me desarruma de dentro para fora
Sem lentidão ao passo de fuga
Causando devastação em meu ser
Deixando rastros de destruição
Que perturba a serenidade do meu espírito
E afugenta até meus demônios
Causando-me vertigens
Laçando-me para o abismo
Que cavei em minha loucura
Extraviado de mim mesmo
Encobri minha lisura de caráter
Escondendo minha verdadeira essência
Meu espírito impetuoso, veemente, fogoso,
Dilacerando-me de dentro para fora
Agora quer confessar
Meu desejo por eles e elas

Por Manfrá

Um comentário:

  1. É realmente um alívio enorme saber que você está de volta,Manfrá. Não imagina como fez falta desde que retornei ao mundo da Internet rs
    Sempre tentava passar por aqui, mas acho que o blog havia sido excluído, não é, e tambem não te encontrava no facebook...
    Enfim, espero que tenha voltado, mas agora pra ficar de vez.
    Abraços amigo, até mais.

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