Sou sujeira aos olhos da imbecilidade convencional da tragédia humana, eu sou a decadência rastejando por vida, a volúpia corporal desmascarada pela sensualidade trivial, como demônio embriagado, sedento por caos em minha rebelião pessoal. O que dói não é a ruptura, é a escassez de informação vital, envolvendo todos como um nó arreganhado ao pé de Cristo.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Mito sublime
Eu queria,
Se cerca de pessoas boas
Que queiram compartilhar
O mesmo sentido de estar vivo
Eu queria ouvir suas respostas
Para quando se fizessem as perguntas
Queria que dissessem sempre que eu ligasse
Que estão numa boa curtindo um litoral
Sem mais contas ou dívidas para pagar no final do mês
Para que passassem menos tempo no trabalho
e mais tempo com aqueles que tanto amam
Queria poder abraçá-los agora
E dizer tudo bem, tudo vai acabar bem
Não se preocupe tanto com sua roupa de marca,
Com seu carro de passeio e sua casa de praia
Pois tudo isso passa,
mas o que você plantar dentro de si mesmo, isso não passará!
Mas alimentará um mundo infértil
Pela nossa falta de apreço e consideração
Queria poder acordá-los agora
E dizer: Ei, não precisamos mais disso
Tudo está bem, o planeta está bem
Mas é tão mentira
quanto a nossa falsa sensibilidade
Se eu pudesse sacudi-los agora
E dizer acorde, acorde porque
O céu esta tão claro lá fora
Que me deu uma vontade de gritar
Para o mundo inteiro saber
Que estamos vivos.
Por Manfrá
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Eu me vi dentro deste poema.
ResponderExcluirwww.cchamun.blogspot.com.br
Histórias, estórias e outra polêmicas