sábado, 24 de novembro de 2012

Vértebra frontal


















E se eu corro daqui quem vai escutar
Se eu me venço para poder estar de pé
E se eu me deito e finjo que nada aconteceu
E meu rosto se distorce pelo peso do olho
E a alma findando no buraco do esgoto vermelho
Quebrando toda a batida que me faz pulsar
Cortando traços de bons sorrisos
Cavando pela testa velhas rugas
Vindo de mim motivação sem vida
Com fraqueza em embalagem de orgulho
Eu me cansei de todos os rostos fortes
Polidos, enrustidos e tristes por dentro

Por Manfrá

Um comentário:

  1. Bem isso, nem tudo parece o que é.

    aqui tem poesia - nonsense

    http://euachoqueusimplesmentenaosei.blogspot.com.br/

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