Sou sujeira aos olhos da imbecilidade convencional da tragédia humana, eu sou a decadência rastejando por vida, a volúpia corporal desmascarada pela sensualidade trivial, como demônio embriagado, sedento por caos em minha rebelião pessoal. O que dói não é a ruptura, é a escassez de informação vital, envolvendo todos como um nó arreganhado ao pé de Cristo.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
O som do descaso
Eu lembro de querer me desligar
me tirar da tomada que me fiz refém
Falso como o sorrir do amigo amante
Preso em suas próprias laterais
cargas como cheias de desprezo
Costas de quem se fez bem fingir
Enganar sobre as nossas cabeças
A multidão que nos rodeava
Nos mantendo como chimpanzés amarelos
Passos de quem não se ouvir rastejar
nem se ajoelhar e agradecer a Deus
Invencíveis em suas maneiras de agir
De querer somente para você
Eles que só mentem para eles
Elas que só mentem para elas
Toda a gloria que se lhes fosse oferecida
Plantariam em suas coberturas mais finas
O descaso com seu Senhor
Se lhes arrancasse os ouvidos e os olhos
Ainda não acreditariam no que eu falo
Que vi orgulho disfarçado de humildade
Boates de intrigas como numa sexta mal cheirado
Rodas de amigos infiéis
Apalpando suas próprias entranhas
De falsidade, mentira, inveja e cobiça
Retratos mal falados de uma noite qualquer
afrouxando livre os pensamentos
mostrando nossos verdadeiros amigos
Por Manfrá
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As vezes é bom a gente dar uma desligada mesmo. Mas, não como o cara da foto - rss.
ResponderExcluirwww.cchamun.blogspot.com.br
Histórias, estórias e outras polêmicas
Sempre se superando... um bom tempo que eu não venho comentar aqui! Mas nunca me decepciono com seu blog Manfrá. Excelente poema! Beijão
ResponderExcluirhttp://thamyrisaquino.blogspot.com.br/