Sou sujeira aos olhos da imbecilidade convencional da tragédia humana, eu sou a decadência rastejando por vida, a volúpia corporal desmascarada pela sensualidade trivial, como demônio embriagado, sedento por caos em minha rebelião pessoal. O que dói não é a ruptura, é a escassez de informação vital, envolvendo todos como um nó arreganhado ao pé de Cristo.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Geração crack
o sangue corre solto
regando o solo desse dia
a experiência que eu proponho
não é lunatica nem vazia
grita nas mentes mais loucas
o ouro que roubaram
o amor que negaram
o sangue que não pouparam
há muitas historias nas ruas
mais lindas que belas poesias
amor não comercial
nome vomitado num refrigerante
povo digno
maior que seus politicos
essa é a nossa plebe
escudo contra seus inimigos
do poder à televisão
toda poesia que inalaram
de nossas queimaduras
familia oprimida
esquecida em casa abondonada
abro a janela e vejo cinza
e o verde se distancia
como a fé de nossos irmãos
a caricatura está ali
demonstrando nosso erro
Estatua erguida e embassada
de lideres que não nos lideraram
Historias de generais e reis
que não nos regiam
miseria antecipada
pela ganancia dos que oprimiam
essa é a nossa voz
geração crack
esse é o nosso óbito
morte contra o progresso
revolta contra a ordem.
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