Sou sujeira aos olhos da imbecilidade convencional da tragédia humana, eu sou a decadência rastejando por vida, a volúpia corporal desmascarada pela sensualidade trivial, como demônio embriagado, sedento por caos em minha rebelião pessoal. O que dói não é a ruptura, é a escassez de informação vital, envolvendo todos como um nó arreganhado ao pé de Cristo.
sábado, 16 de novembro de 2013
Miséria amarga
Não foi de ontem que eu me peguei assim
encabulado no meu canto
reencontrado nos meus campos
de adversidade e aprendizagem.
Precisei ir para longe
dar um tempo das pessoas
não que eu as amasse menos
só não me amava mais
assim estava sozinho
assim me mantive
não sei quantas vezes mais
que tentei fugir em meus pensamentos
penso em pó, penso em revolver
montanha longe daqui.
Mistério é o que não penetro
vendo ela encurralada em mim
não quero minha refém
minha espada
dia frio e ensanguentado
escrevendo nossas historias
cinza sai de mim
e me traga a sorte de um sol
traga a lua para iluminar
ver nossos passos na areia.
Hoje quando olho além daqui
vejo paradigmas que não criamos
acorrentados em nossa dor
miséria amarga é o que eles querem
mas meu velho não bufou a toa
e me ensinou dessa lição
aprendi que o mundo ensina
escraviza e elimina
quem se apaixona por ele
que esse mundo é vil e passageiro
e entristece no final quem o ama.
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