Sou sujeira aos olhos da imbecilidade convencional da tragédia humana, eu sou a decadência rastejando por vida, a volúpia corporal desmascarada pela sensualidade trivial, como demônio embriagado, sedento por caos em minha rebelião pessoal. O que dói não é a ruptura, é a escassez de informação vital, envolvendo todos como um nó arreganhado ao pé de Cristo.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Vinte e quatro
Sangra dentro de mim
misérias e covardia
Não se apegue a esse sol
que te queima durante o dia
sou instrumento sem chave
mentiroso em cativeiro
se me sinto pesado
descarrego minhas munições
lavrando essa terra tarde
amarga de minhas burrices
me pego triste e redimido
no amor que me repreendeu
quantas pegadas que deixei
massa bipolar em erupção
quer queira quer não
mal visto por olho banal
vendo que estou desnudo
fracasso em ejaculação
merdas psíquicas traumatizadoras
neuroses no meu varal
busco mas não formo ideias
que descreva esse espírito
sujo porém mais vivo
de muita maior conotação
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