sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Identidade podre
















Tenho identidade podre
dialeto suburbano em meu diálago
oferenda não aceita
espamos violentos na meia noite
Olhos vi descobrir
aonde os conselhos levavam
jovem até quando mentir?
esquecendo da morte que não perdoa
quantas vezes mais no chão
desiludido, perdido a se encontrar
Amando até que tudo se exploda
remova, desmova nossas hipocrisias
farsa em toda ingenuidade
má intenção em coração vazio
ofertas de deuses deixo para lá
de lá, pra lá do meu desbaratino
aonde o tempo me venha sorrindo
sem cobrar nada de minha existência
Não tenha pressa nem do futuro e do passado
presos em seus proprios erros do presente
Quantas vezes eu carreguei coroas
que não eram minhas e nem foram
Matei muitas lembranças
Matando meu coração fraco
Hoje estou cansado de toda chaga
Olheira que vem da alma
cidade louca insana que cresci
andando nos trilhos da loucura e do medo
medo de quem atirava
medo de quem levou balaço
corte, atire, me desatine
mas não me deixe preso em seu palácio
Não tenho andado cansado de mais
para me enganar pelo conforto à toa
Corre esnobe sem coração
rindo da tragédia alheia
mente louca que descende
de espirito nobre que abençoa
Não te entregue, não te meçe
com a régua torta dos que amaldiçoam
Se o instinto é um labirinto
e mesmo que não possua
Saída para toda essa dor
Vou assim seguindo
Clamando e lhe pedindo
Que não desista
Da vida!

2 comentários:

  1. Olá meu caro Manfrá, como vai? Espero que bem.
    Continuas escrevendo maravilhosamente bem, tu tens talento! Enfim, deixo aqui o meu até logo, muita paz e luz moço das palavras bonitas :D

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  2. Olá Layla, sua presença é sempre bem vinda, minha existência anda anda numa gangorra "espiritual" as vezes bem, as vezes mal, mais é a vida, obrigado pelas palavras, agradeço sempre sua presença, volte sempre, muita paz e luz para você e toda sua familia, abraços!

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